O que é o Sistema EES?
A partir de 12 de outubro de 2025, a União Europeia implementará o Sistema de Entrada/Saída (EES), uma inovação tecnológica que substituirá o tradicional carimbo de passaporte por um processo digital automatizado. Este sistema exigirá que cidadãos de países fora da UE forneçam dados biométricos, como impressões digitais e reconhecimento facial, além de informações pessoais, como comprovante de seguro de saúde, acomodação, fundos suficientes e bilhete de retorno ou de continuação da viagem .
Cronograma de Implementação
A implementação do EES será gradual:
- Início: 12 de outubro de 2025
- Conclusão: 10 de abril de 2026
Durante esse período, os pontos de entrada na Europa, como aeroportos, portos e estações de trem, serão equipados com quiosques automatizados para coletar os dados necessários. Aqueles que se recusarem a fornecer as informações exigidas poderão ter a entrada negada .
Impacto para os Viajantes
Para os turistas brasileiros e de outras nacionalidades fora da UE, o EES representará uma mudança significativa na experiência de viagem. A principal alteração será a ausência do carimbo físico no passaporte, substituído por registros digitais. Além disso, será necessário fornecer dados biométricos e outras informações pessoais, o que pode aumentar o tempo de processamento na chegada .
A Tradição dos Carimbos de Passaporte
Os carimbos de passaporte sempre foram mais do que simples registros de entrada e saída; eram símbolos tangíveis das viagens realizadas, recordações das aventuras vividas. Para muitos, cada carimbo representava uma história, uma memória única. Com o fim dessa prática, muitos se sentirão privados de uma parte da experiência de viajar.
Reflexão Final
Embora o avanço tecnológico seja essencial para modernizar processos e aumentar a segurança, é lamentável que tradições tão significativas estejam sendo deixadas de lado. Os carimbos de passaporte eram mais do que simples registros, eram marcos das jornadas realizadas. A transição para sistemas digitais é inevitável, mas seria desejável encontrar um equilíbrio que permita aos viajantes manter vivas essas tradições, talvez por meio de registros digitais acessíveis ou outras formas de lembrança. Afinal, a tecnologia deve servir para enriquecer nossas experiências, não para apagá-las.